Por que o PT aceita fazer debates na Globo na ante-véspera da eleição, quando não tem mais como responder ao jornal nacional da véspera ?
A campanha do Cerra nesta quinta-feira, no ante-penúltimo dia de atividades explícitas, desceu ao sub-mundo.
A campanha de Haddad percebeu que nos grotões das Zonas Leste e Sul da cidade, onde há eleitores mais pobres e menos ilustrados, desenvolve-se um trabalho torpe.
Funcionários de verdade e falsos funcionários das organizações municipais de Saúde visitam as donas de casa para distribuir folhetos falsos com a informação de que Haddad quer acabar com elas.
As funcionárias ou supostas (diria a Folha (*) ) funcionárias se despedem com saudação sinistra: talvez a gente não se veja mais no ano que vem – se o Haddad ganhar.
Haddad já negou que queira acabar com as OSs.
Mas, isso, para o Cerra, o inimputável, não quer dizer nada.
Ele tem três dias, ainda, para dizer o que quiser.
Depois, sem mandato, a coisa se complica.
Ele perde a prerrogativa de foro, embora jamais venha a perde-la, no PiG(**).
Para quem ele será, sempre, inimputável.
Até que a Elite alugue outra barriga mais eficaz que a dos tucanos de São Paulo.
Quem desce também às profundezas do lixão, nesse fim de campanha, é a Globo.
A mesma Globo que, num exercício sado-masoquista, o Governo continua a financiar, maciçamente.
A Globo para-estatal é a mesma que dá 18′ ao julgamento do mensalão (o do PT).
E compra e não exibe as pesquisas Globope e Datafolha que mostram, como no tréquim, a ampla liderança do Haddad.
Os filhos do Roberto Marinho - eles não tem nome próprio – e o Ali Kamel são especialistas na matéria: do escândalo da Proconsult; à edição do jornal nacional no sábado antes do segundo turno de 1989; ao segundo turno de 2006, quando o Ali Kamel ignorou o desastre da Gol para não despaginar o jornal nacional e dar ao Alckmin um segundo turno (em que teve menos votos que no primeiro).
Eles entendem disso mais do que nenhuma outra televisão do mundo.
Nem nos bons tempos de “El Lobo” Emilio Azcárraga, na Televisa, se fraudou tanto para o PRI.
Aqui, a Globo nada de braçada numa lei de 1962, quando não havia rede nacional e o número de espectadores em todo o país não passava de 2 milhões.
E o Bernardo não faz a Ley de Medios…
Só que o PT reagiu.
Nas mesmas regiões Sul e Leste o PT foi para a rua.
Vai usar o telemarketing.
E responder ao Cerra no horário eleitoral.
Haddad ainda tem que pular dois obstáculos monumentais, até domingo.
O debate amanhã, sexta, na Globo, quando tudo pode acontecer:
Um filho bastardo, um cheque sem fundos, um desvio sexual, uma profanação de templo, um assalto a mão armada, uma conta em Cayman (Êpa, isso não! Conta em Cayman pode!), um aborto (Êpa, Êpa, isso também pode – no Chile), o assassinato do Max.
E o obstáculo da edição do jornal nacional de sábado, com a “reportagem” sobre o debate, tão isenta quanto a cobertura de 18′ do julgamento do mensalão.
A vitoria de Haddad, Lula e Dilma em Sao Paulo será um capitulo de ouro na História do Trabalhismo, e na História da Justiça como Instrumento da Política Eleitoral.
Um trabalhista ter que enfrentar a Globo no mesmo terreno em que habita a Veja, dentre os detritos da maré baixa, isso é normal.
Embora seja inadmissível, como observou o Saul Leblon: que as eleições sejam refens da Globo e do Ali Kamel.
O que faz da vitória de Haddad um evento Histórico é enfrentar um julgamento no Supremo Tribunal de Salém a tempo e a hora de o jornal nacional poder explorá-lo, ao longo de 18′.
Houve um tempo em que o STF teve pudor, como lembrou Marcos Coimbra.
Mas, faz muito tempo.
Quando o ódio ao Lula era ainda dissimulado.
Agora está exposto.
E se manifesta no horário nobre – da Globo e da TV Justiça (sic).
Em tempo: por que o PT aceita fazer debates na Globo na sexta-feira antes da eleição, quando não tem mais como responder ao jornal nacional da véspera da eleição? Que Se o horário eleitoral acaba na sexta, o candidato tabalhista fica sem armas para constestar o que o jornal nacional de sábado vai dizer que aconteceu na sexta. Por que ser refem da Globo ? Dar a cara para bater ?
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista
A campanha de Haddad percebeu que nos grotões das Zonas Leste e Sul da cidade, onde há eleitores mais pobres e menos ilustrados, desenvolve-se um trabalho torpe.
Funcionários de verdade e falsos funcionários das organizações municipais de Saúde visitam as donas de casa para distribuir folhetos falsos com a informação de que Haddad quer acabar com elas.
As funcionárias ou supostas (diria a Folha (*) ) funcionárias se despedem com saudação sinistra: talvez a gente não se veja mais no ano que vem – se o Haddad ganhar.
Haddad já negou que queira acabar com as OSs.
Mas, isso, para o Cerra, o inimputável, não quer dizer nada.
Ele tem três dias, ainda, para dizer o que quiser.
Depois, sem mandato, a coisa se complica.
Ele perde a prerrogativa de foro, embora jamais venha a perde-la, no PiG(**).
Para quem ele será, sempre, inimputável.
Até que a Elite alugue outra barriga mais eficaz que a dos tucanos de São Paulo.
Quem desce também às profundezas do lixão, nesse fim de campanha, é a Globo.
A mesma Globo que, num exercício sado-masoquista, o Governo continua a financiar, maciçamente.
A Globo para-estatal é a mesma que dá 18′ ao julgamento do mensalão (o do PT).
E compra e não exibe as pesquisas Globope e Datafolha que mostram, como no tréquim, a ampla liderança do Haddad.
Os filhos do Roberto Marinho - eles não tem nome próprio – e o Ali Kamel são especialistas na matéria: do escândalo da Proconsult; à edição do jornal nacional no sábado antes do segundo turno de 1989; ao segundo turno de 2006, quando o Ali Kamel ignorou o desastre da Gol para não despaginar o jornal nacional e dar ao Alckmin um segundo turno (em que teve menos votos que no primeiro).
Eles entendem disso mais do que nenhuma outra televisão do mundo.
Nem nos bons tempos de “El Lobo” Emilio Azcárraga, na Televisa, se fraudou tanto para o PRI.
Aqui, a Globo nada de braçada numa lei de 1962, quando não havia rede nacional e o número de espectadores em todo o país não passava de 2 milhões.
E o Bernardo não faz a Ley de Medios…
Só que o PT reagiu.
Nas mesmas regiões Sul e Leste o PT foi para a rua.
Vai usar o telemarketing.
E responder ao Cerra no horário eleitoral.
Haddad ainda tem que pular dois obstáculos monumentais, até domingo.
O debate amanhã, sexta, na Globo, quando tudo pode acontecer:
Um filho bastardo, um cheque sem fundos, um desvio sexual, uma profanação de templo, um assalto a mão armada, uma conta em Cayman (Êpa, isso não! Conta em Cayman pode!), um aborto (Êpa, Êpa, isso também pode – no Chile), o assassinato do Max.
E o obstáculo da edição do jornal nacional de sábado, com a “reportagem” sobre o debate, tão isenta quanto a cobertura de 18′ do julgamento do mensalão.
A vitoria de Haddad, Lula e Dilma em Sao Paulo será um capitulo de ouro na História do Trabalhismo, e na História da Justiça como Instrumento da Política Eleitoral.
Um trabalhista ter que enfrentar a Globo no mesmo terreno em que habita a Veja, dentre os detritos da maré baixa, isso é normal.
Embora seja inadmissível, como observou o Saul Leblon: que as eleições sejam refens da Globo e do Ali Kamel.
O que faz da vitória de Haddad um evento Histórico é enfrentar um julgamento no Supremo Tribunal de Salém a tempo e a hora de o jornal nacional poder explorá-lo, ao longo de 18′.
Houve um tempo em que o STF teve pudor, como lembrou Marcos Coimbra.
Mas, faz muito tempo.
Quando o ódio ao Lula era ainda dissimulado.
Agora está exposto.
E se manifesta no horário nobre – da Globo e da TV Justiça (sic).
Em tempo: por que o PT aceita fazer debates na Globo na sexta-feira antes da eleição, quando não tem mais como responder ao jornal nacional da véspera da eleição? Que Se o horário eleitoral acaba na sexta, o candidato tabalhista fica sem armas para constestar o que o jornal nacional de sábado vai dizer que aconteceu na sexta. Por que ser refem da Globo ? Dar a cara para bater ?
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista
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