quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Reunião do FOMAG na sexta feira 13

Convidamos todos e todas do Território do Mato Grande, para participar da reunião do Colegiado Territorial, onde estaremos discutindo temas de fundamental importância para a agricultura familiar e economia solidária. Vamos dialogar no sentido de construirmos ações para a melhoria da qualidade de vida em nosso território. Além dos temas, vamos tirar a data de realização do planejamento do colegiado...Contamos com a participação de todos e todas...só assim, unidos e participando poderemos transformar nossa realidade, construindo parcerias com as três instâncias de poder público e juntamente com as entidades da sociedade civil...venham, a transformação só acontece com participação..

Pauta:
- Informes;
- BB Ceará-Mirim;
- RN sustentável;
- UFRN - Eucastila;
- TECHNE - Brasil Sem Miséria;
- PROINF - Prefeituras de Pureza e Caiçara do Norte.

LOCAL da REUNIÃO DO FOMAG em 13 FEVEREIRO de 2015. AUDITÓRIO DA SECRETARIA DE SAÚDE DE JOÃO CÂMARA, nas proximidades da Previdência Social, das 9h às 13h.
Texto de José de Arimatéia.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

FETRAF/RN e o Programa Nacional de Crédito Fundiário

Resultado de imagem para fetraf e pncf

A FETRAF/RN, através do convênio de nº 811554/2014 realizado entre a FETRAF Brasil e a Secretaria de Reordenamento Agrário do MDA, realizará nos próximos dois anos ações de articulação e mobilização com o intuito de identificar público beneficiário para o Programa Nacional de Crédito Fundiário - PNCF.



A FETRAF/RN terá um técnico contrato para desenvolver as atividades em 20 municípios do estado, sendo eles:
Região Mato Grande:
São Miguel do Gostoso, Touros e Pureza.

Região do Seridó:
Cerro Corá, Bodó e Lagoa Nova.

Região do Trairí:
Campo Grande e Jaçanã.

Região do Potengi:
São Paulo do Potengi, Riachuelo, Bom Jesus e Stª Maria.

Região Canavieira:
Espírito Santo, Santo Antônio e Lagoa Salgada.

Região do Médio Oeste:
Campo Grande, Janduís e Messias Targino.

Região do Alto Oeste:
São Miguel, Marcelino Vieira e Encanto.

O encontro estadual de planejamento do projeto acontecerá nos dias 05 e 06 de março do corrente ano, em São Paulo do Potengi. Contará com a presença de representantes dos 20 municípios, da coordenação e equipe estadual e nacional.

O coordenador estadual do projeto será o dirigente e diretor estadual, Jubenick Pereira.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Prazo para se inscrever na justiça eleitoral termina em MAIO

Calendário com urna eletrônica ao fundo.
Via TSE - No último sábado (8) completaram exatos dois meses para o término do prazo para o cidadão apto a votar nas Eleições Gerais de 2014 fazer sua inscrição eleitoral. A data para o alistamento eleitoral ou para o eleitor pedir transferência de domicílio é o dia 7 de maio em todo o país. O cidadão pode realizar esses e outros serviços no cartório eleitoral mais próximo de sua residência.


É importante estar atento ao prazo final da inscrição eleitoral para evitar filas de última hora. Para os dois casos, a Justiça Eleitoral disponibiliza na internet o pré-atendimento eleitoral, serviço também conhecido como Título Net.

No dia 5 de outubro, os eleitores vão às urnas escolher o presidente da República, governador, senador, deputado federal e deputado estadual ou distrital. Nos casos de eleições majoritárias (presidente e governador) em que houver segundo turno, os eleitores voltarão às urnas no dia 26 de outubro. 
Título eleitoral
Ao acessar a página do Título Net, o cidadão entra no ambiente virtual da Justiça Eleitoral, no qual inicia a solicitação do documento. Os campos de identificação devem ser preenchidos até o final. Finalizado o processo na internet, o cidadão deve obrigatoriamente comparecer a uma unidade de atendimento da Justiça Eleitoral, com a documentação exigida, incluindo o protocolo gerado on-line, a fim de concluir o serviço e receber o título. Em caso de não comparecimento, o requerimento iniciado na internet será invalidado.
O eleitor que utiliza o serviço Título Net deve ter a atenção redobrada, pois as solicitações via internet deverão ser feitas impreterivelmente até o dia 2 de maio, cinco dias antes do prazo final estipulado pelo Calendário Eleitoral. Após essa data, o pré-atendimento não estará mais disponível e as solicitações deverão ser feitas apenas presencialmente nos cartórios eleitorais, até o dia 7 de maio.
Para requerer o título de eleitor, é necessária a apresentação de documento oficial de identificação com foto e comprovante de residência. Pessoas do sexo masculino, maiores de 18 anos, deverão apresentar o certificado de quitação do serviço militar obrigatório. Os que completaram 18 anos e que ainda dispõem do prazo para realizar o alistamento militar não precisam apresentar o certificado.
O título de eleitor é o documento que comprova o alistamento eleitoral e informa o número de inscrição, zona e seção eleitoral onde deve ser exercido o direito do voto.
Transferência
No dia 7 de maio, também termina o prazo para o eleitor solicitar a transferência do título eleitoral, nos casos em que ele mudar para outro município, Estado ou país. O pedido de transferência deverá ser encaminhado acompanhado de documento de identificação com foto, título de eleitor e comprovante de residência. Os interessados podem dar início ao processo de transferência através do Título Net (até o dia 2 de maio) e devem comparecer ao cartório eleitoral próximo de sua residência para concluir o processo. No caso de mudança para outro país, o eleitor deve procurar a representação diplomática brasileira.
Para efeito de transferência, o eleitor também deverá estar quite com a Justiça Eleitoral, ou seja, ter cumprido obrigações legais, ter obtido o primeiro título ou feito a última transferência há pelo menos um ano e residir no novo domicílio há, no mínimo, três meses.
O dia 7 de maio também é o último para o eleitor que mudou de residência dentro do município pedir alteração no seu título eleitoral. Além de ser o prazo final para o eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida solicitar a sua transferência para uma Seção Eleitoral Especial.

Imperial Songa

PT foi o partido que mais ganhou filiados em 2013

segunda-feira, 10 de março de 2014

Sessão solene em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres



A Camara de Vereadores de Gostoso/RN, realiza hoje, as 15h, no Centro de Multiplo Uso, Sessão solene em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.

Aproveito a oportunidade para convidar todas as mulheres do município, para juntos, realizarmos um bom debate sobre as demandas de igualdade da mulher para com o homem no espaço familiar, no espaço do trabalho e da politica. Pois sabemos, que mesmo com todos os avanços, muito ainda ha a ser alcançado.

Planejamento anual da COOAFES



A COOAFES  realizara seu planejamento anual, na próxima quinta feira (13), no IFRN de Ceara Mirim, a partir das 8h30min.

Participarão do evento de planejamento, todos os cooperados fundadores, bem como, todo o coletivo atual de cooperados. 

Os núcleos de Sao Miguel do Gostoso e Maxaranguape, que estão ativos com relação a comercialização através do PNAE, deverão estar com um numero maior de participantes.

Os apicultores, espalhados por toda a região, também deverão estar presentes.

As principais ações a serem trabalhadas no planejamento, são:

- Fomento a cadeia produtiva da apicultura;
- Organização e fomento a comercialização institucional.


segunda-feira, 3 de março de 2014

Carnaval para quem?

Por mais incrível que possa parecer, a festa mais popular do pais, não inclui toda a população brasileira. O carnaval, mesmo sendo acompanhado por toda a nação brasileira, reforça o sentimento de exclusão em uma parcela da população.

Apesar da seca que assola o povo Potiguar por seguidos anos, o estado do Rio grande do Norte, oferece festa de carnaval em mais de trinta municípios este ano. São Miguel do Gostoso/RN, situado no litoral norte do estado, um dos poucos municípios onde o semi-árido encontra a praia, e também o terceiro destino turístico do RN atualmente. E um dos municípios Potiguares que oferece festa de carnaval para sua população e turistas. Festa animada e com muito pouca violência; de programação agradável para quem quer curtir o carnaval e descansar ao mesmo tempo. Os quatro dias de festejos carnavalescos são oferecidos gratuitamente a toda a população na praia da xepa (principal praia), onde bandas locais e da região fazem a alegria dos participantes.

No entanto, os 50% (cinqüenta por cento) da população que reside na zona rural, em sua quase totalidade, não acompanham os festejos. Não por escolha, e sim, por falta de opção. Esta parte da população e condenada a acompanhar pela TV todo este período de festas. Mesmo sendo gratuita a comemoração aqui no município, a população rural esta a 10, 20, 30 ou 40 km de distancia do centro da cidade, onde acontecem os festejos. E a situação financeira das famílias exclui-as da festa, seja por falta de condições de transporte, seja por falta de condições de festejar a festa. Falo de um município do litoral Potiguar que tem festa de carnaval gratuita. Agora, imagine você, como será o carnaval dos agricultores familiares que residem no interior de municípios que nem comemoração carnavalesca oferece? E se sentir um brasileiro não brasileiro; e se sentir, fora da sociedade; totalmente a margem; so resta encher a cara de cachaça, pelos menos assim, por algum instante, terá a sensação de ser rico poderoso e carnavalesco.

Se a camada mais pobre da população não consegue chegar aos festejos carnavalescos, os festejos deveriam vir ate estes excluídos. Mas, infelizmente, não vem. Um dia... quem sabe... sera diferente!

sábado, 11 de janeiro de 2014

CMDRS terá sua próxima reunião na segunda feira (13)

O Presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável - CMDRS, convocou uma reunião para a segunda feira (13). A reunião será no plenário da Câmara de Vereadores, com inicio para às 8h30min.

Em pauta, está o inicio do projeto de construção de 20 barreiros trincheiras que serão construídos para 40 famílias de agricultores familiares do Gostoso/RN. O recurso de R$ 85 mil, oriundo da CPFL Renováveis. No momento, será feita uma retrospectiva do ano 2013 das ações da Sec. de Agricultura e Pesca, bem como, a apresentação do Projeto Brasil Sem Miséria do Governo Federal que contempla ações de ATER. Projeto que iniciou este semana na região do Mato Grande, com execução da TECHNE.

SINTRAF GOSTOSO/RN realiza encontro de planejamento

O Sindicato da Agricultura Familiar de São Miguel do Gostoso/RN - SINTRAF GOSTOSO/RN, realiza durante todo o dia de hoje, um encontro de planejamento com toda sua diretoria. O evento acontecerá na E.E. Olímpia Teixeira,  a partir das 9h. O planejamento terá o Eng. de Produção Hildemar Peixoto (Sec. de Agricultura do município) como facilitador.

Para o Pres. do Sindicato, o Ver. Jubenick Pereira (PT), este momento é fundamental para que torne-se a cada momento mais claro para toda a direçõa, através da democracia participativa o papel/responsabilidades de cada um/a no desenvolvimento das atividades para o alcance das metas estabelecidas coletivamente.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

1ª Reunião do Comitê de avaliação das manifestações de interesse relativas ao edital de Pré-qualificação de Instituições para apoio ao Projeto RN Sustentável



Cristina Maria - representante da UGP/SEPLAN, convocou hoje a 1ª Reunião do Comitê de avaliação das manifestações de interesse relativas ao edital de Pré-qualificação de Instituições para apoio ao Projeto RN Sustentável, a ser realizada na sala de reunião da UGP/ Projeto RN Sustentável, na SEPLAN/RN, no dia 03/12, terça feira, as 14h30.

A reunião tem por objetivo dar início a análise da documentação, conforme critérios estabelecidos no edital.

O Vereador Jubenick Pereira, representante da FETRAF/RN no comitê, participará da reunião.

Escola Estadual Olímpia Teixeira realizará festa de 14º aniversário

Fachada da E. E. Olímpia Teixeira
A diretoria da Escola Estadual Olímpia Teixeira,  sob a administração da Professora Simone Fonseca, comemora nestes dias 02,03 e 04 de dezembro, o 14º aniversário e feira do conhecimento.

Segundo a Diretora Simone Fonseca, "são 14 anos educando os jovens

Jubenick, Dir. Simone Fonseca e Professora Josy
e servindo à toda comunidade de São Miguel do Gostoso/RN e sítios vizinhos. Somos uma das maiores Escolas de ensino médio da região.

Temos orgulho da nossa Escola, pois apesar de tantas dificuldades enfrentadas, testemunhamos todos os dias desses 14 anos o quanto "o Olímpia Teixeira" tem sido importante, determinante, na vida da cada família do nosso município, seja da cidade, seja das comunidades e assentamentos rurais."

O Presidente do SINTRAF Gostoso/RN, fará uma palestra sobre Economia Solidária durante o primeiro dia do evento.

As atividades de exposições, palestras, apresentações de paródias, de cordéis entre outras atrações, serão realizadas todas, à noite, a partir das 19hs.

FETRAF Mato Grande discutirá Previdência Social e Agricultura Familiar em Caiçara e São Bento do Norte

No próximo dia 04 de dezembro, a partir das 9hs, no Espaço Cultural de Caiçara do Norte, a Comissão de Fundação PRO-SINTRAF e a Coord. da FETRAF RN no Mato Grande, realizará o Seminário sobre Previdência Social e Agricultura Familiar.

O evento contará com a presença de representante da Agência da Previdência Social de João Câmara/RN; do Coord. Geral da FETRAF RN - João Cabral; do Coord. Políticas Socias da FETRAF RN - José Mota; do Coord. regional da FETRAF - Jubenick Pereira e do Adv. da FETRAF RN - Valério Dutra.


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

“Não existe desenvolvimento sustentável com o Estado diminuído”


Marcos Rochinski, coordenador Geral da FERTRAF-BRASIL, proferiu discurso na 2ª CNDRSS sobre as perspectivas do desenvolvimento rural embasado em quatro pilares
Escrito por: Fernanda Silva
Durante a 2º Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável, Marcos Rochinski, Coordenador Geral da FETRAF-BRASIL, que participou do painel Planejando o Brasil Rural Sustentável e Solidário (CNDRSS), proferiu discurso sobre as perspectivas do desenvolvimento rural embasado em quatro pilares. 
Ao participar de discussões que visam melhores perspectivas e ações para o meio rural, aspectos como: atuar nos espaços de decisão; não aceitar a diminuição da estratégia do Estado para com a agricultura familiar; ser a categoria protagonista na história e; lutar pela descentralização dos investimentos, compuseram os eixos apresentados pelo Coordenador Geral da entidade.
Leia abaixo a transcrição do discurso.
Eu me perguntava que linha eu iria trabalhar, mas resolvi seguir um roteiro que temos refletido dentro nossa organização que não é dentro de questões imediatas, ou de avaliações do momento que o País vive, mas de planejar o desenvolvimento rural sustentável na perspectiva de médio e longo prazo.
Tenho quatro considerações importantes a fazer. A primeira é que hoje discutir desenvolvimento no Brasil ou em qualquer lugar do mundo não significa apenas discutir políticas públicas voltadas para a produção ou algo voltado apenas e especificamente para nós agricultores familiares.
Se queremos incidir no desenvolvimento do país e do mundo, nós precisamos necessariamente estar inseridos no conjunto das políticas e onde inclusive se determinam os rumos estratégicos e de desenvolvimento que são implantados. Senão, corremos o risco de discutir o que está em torno do nosso umbigo e enquanto isso, os rumos e investimentos estratégicos são definidos, seja no Congresso Nacional ou pelos governos, e nós ficamos à mercê se contentando apenas com as migalhas que caem das políticas públicas que muitas vezes são determinadas como muito mais compensatórias do que como estratégicas de o desenvolvimento, por esse público como políticas.
A segunda consideração é que não existe desenvolvimento sustentável e solidário, estratégico para nós agricultores familiares com o Estado diminuído. Então, qualquer atitude de privatização, de diminuição da estratégia do Estado quanto a presença da agricultura familiar nós temos que ser veementemente contra e temos que estar atentos para as disputas de projeto políticos que vem ano que vem. Por mais que temos críticas não podemos incitar e colocar em dúvida a continuidade do projeto político e democrático desse País.
Terceiro, nós precisamos garantir que o Estado brasileiro, como provedor e atuando na agricultura familiar precisa compreender que protagonismo no desenvolvimento tem que ser do povo e não das elites desse País.
Precisamos debater o conjunto das políticas do nosso país e inverter a lógica de desenvolvimento. Sabemos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) dos investimentos em portos e aeroportos, mas a lógica ainda é centralizada a partir dos grandes centros, e se não houver a descentralização dos investimentos para as regiões mais empobrecidas não vamos gerar desenvolvimento.
À partir desses quatro pressupostos de compreensão estratégica podemos pensar o nosso chão.
Pensar no desenvolvimento em municípios com menos de 50 mil habitantes é pensar em investimento estratégico em várias linhas.
Não dá pra querer ter políticas publicas desenhadas de Norte a Sul, de Lesta a Oeste. As especificidades devem ser respeitadas, assim como as diferenças, isso é principal para o gestor do País.
Não é só de políticas públicas que vive o agricultor familiar. Não é apenas a falta de renda que tiras os jovens do campo.
É preciso investimento, tecnologia, para que o campo se torne um lugar atrativo para se viver.
Quando se pensa em sair do campo, muitas vezes o fator educação é o grande motivador. Embora tenhamos avançado na educação, onde estão as universidades? Quais delas foi criada numa região iminentemente rural? Qual dos cursos foi criado para atender nosso povo, queremos ter médico agricultor, não apenas agrônomos. O que sobra para a escola rural é aquilo que não serve mais para o centro urbano.
O desenvolvimento tem que ser visto de acordo com a perspectiva da inclusão do povo da água, da floresta, dos pescadores artesanais, do semiárido. Não se pode pensar na transposição do rio São Francisco apenas para favorecer o agronegócio.
A saúde, que geralmente é pensada para o centro urbano. De maneira geral não temos nem posto de saúde na zona rural.
Pensar nas mulheres, ninguém defende o trabalho infantil, mas às vezes, a única possibilidade da mãe ficar com seu filho é leva-lo para a roça, porque pra ela não tem creche.
O que moveu as massas para as ruas recentemente, foi a questão da mobilidade. Nós também deveríamos ter ido pra rua, nós não precisamos de metrô, mas precisamos de estrada.
Pensar desenvolvimento rural sustentável e solidário é pensar em soberania alimentar.
Não dá pra pensar que o Brasil com o potencial agrícola que tem, tenha que exportar feijão, da China, do Uruguai, ou seja de qualquer outro lugar.
Precisamos de uma política de armazenagem no nosso país, e isso dialoga com o Estado forte. Não são grandes empresas como seus silos enormes que vão armazenar produto. É o Estado brasileiro como provedor de políticas públicas que tem que se preocupar com políticas dessa natureza, de armazenagem, comercialização, priorizando o desenvolvimento da agricultura familiar.
E por último temos que lutar por um modelo de desenvolvimento. Tem que se fazer a opção pelo modelo de produção. Deveríamos nos envergonhar de ser recordista no uso de agrotóxico e o modelo que tem capacidade de gerar saúde e diminuir os gatos públicos com a saúde é a agricultura familiar.
Fonte: fetraf.org.br

Lançado oficialmente o Ano Internacional da Agricultura Familiar





Em cerimônia realizada na sede da ONU (Organizações das Nações Unidas), na última sexta- feira 22, ocorreu o lançamento oficial do Ano Internacional da Agricultura Familiar a ser celebrado em 2014, incluindo a nomeação de enviados especiais da agricultura familiar : Ibrahim Coulibaly, Presidente da Coordenação Nacional de Organizações Camponesas de Mali, o Vice-presidente da Rede de Organizações de agricultores e produtores da África Ocidental, Mirna Cunningham (Nicarágua), ex- presidente do Fórum ONU permanente sobre Questões Indígenas e Gerd Sonnleitner (Alemanha), presidente da Associação dos Agricultores Europeus .

Durante o evento foi apresentado o quadro estratégico com os contornos dos esforços internacionais previstos em 2014 para aumentar a presença da agricultura familiar.


O contexto

Tanto em países desenvolvidos, como em desenvolvimento, a agricultura familiar (definidos como propriedades que dependem principalmente dos membros da família para a mão-de-obra e gestão) continua a ser a forma dominante de agricultura.

Especialistas colocam o número de agricultores familiares em mais de 500 milhões no mundo inteiro . Eles incluem os agricultores de médio e pequeno porte, povos indígenas, pescadores, quilombolas, faxinalenses, ribeirinhos e povos tradicionais.

A importância da agricultura familiar no combate à fome e à pobreza rural também é enorme. Na sua 66ª sessão, com o forte apoio do Fórum Rural Mundial, das redes regionais de agricultores familiares na África, Ásia e América Latina e da Conferência da FAO 37 , entre outros , a Assembleia Geral da ONU declarou 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar " ( AIAF ), em uma iniciativa para reposicionar a agricultura familiar no centro das políticas agrícola, ambiental e social.

Fonte: cooperhaf.org.br 

25 de Novembro dia de reflexão para o combate à violência contra a mulher

Secretária Nacional de Mulheres do PT, Laisy Morière. (Foto:Richard Casas/PT).

O Dia Internacional de Luta pelo Fim da Violência contra a Mulher é apoiado por mais de 150 países e serve para chamar a atenção da sociedade aos crimes de feminicídios, que são assassinatos cometidos contra mulheres.


Segundo a secretária Nacional de Mulheres do PT, Laisy Morère, essa comemoração deve ser aproveitada para “discutir os dados, os problemas e as possíveis soluções. É um momento de reflexão para a elaboração de políticas públicas que possam acabar definitivamente com a violência doméstica. Precisamos caminhar definitivamente para isso” disse.

De acordo com dados inéditos divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), nos últimos dez anos houveram mais de 50 mil casos de feminicídios no Brasil. Isso quer dizer, algo em torno de 5.000 mortes por ano.
Para combater a essa violência, o Governo Federal está investindo entre este ano e 2014, R$ 265 milhões na construção de prédios e custos de equipagem e manutenção, ampliação da Central de Atendimento à Mulher (o Ligue 180), na humanização da atenção da saúde pública, na humanização da perícia para aperfeiçoamento da coleta de provas de crimes sexuais e em serviços de fronteira. Tudo através do programa Mulher, Viver sem Violência.

A petista fala que a violência contra as mulheres deixou de ser uma coisa privada para se tornar pública e que o poder público precisa cada vez mais estar presente para evitar a violência doméstica, que devem ter uma atenção maior por parte dos Três Poderes. 

“A partir de políticas do Governo Federal, como o Ligue 180 que serve as mulheres denunciarem abusos e violências através de uma ligação gratuita, foi criada uma rede que se articula para dar apoio à mulheres em situação de violência e vulneráveis. E isso faz com que o Brasil, hoje, tenha melhores condições para acabar com esse tipo de crime” explicou Morière. A secretaria diz que as mulheres não são violentadas apenas quando apanham “elas são violentadas psicologicamente todos os dias e não necessariamente pelo maridos, mas no trabalho, na questão patrimonial etc. E essa violência não é clara, porque não deixa marcas visíveis como hematomas, mas permeia toda sociedade e acontece todos os dias. Por isso, precisamos atacar essa violência, acabar com esse crime contra as mulheres” concluiu.

Dia Internacional de Luta pelo Fim da Violência contra a Mulher
O Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher faz referência à memória de três irmãs ativistas políticas latino-americanas (Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal), que no ano 1961 foram brutalmente assassinadas pela ditadura instalada na República Dominica. A data é reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde 1999.

(Janary Damacena – Portal do PT)

sábado, 23 de novembro de 2013

Festa de Padroeiro do Assentamento Santa Fé

É hoje, a partir das 20hs, a festa social de Padroeiro do Projeto de Assentamento Santa Fé. Organizada pelo grupo de Jovens local.
Com barraca, leilão e forró!
Santa Fé, fica a 21km do centro da cidade, 30 minutos de viajem.

O Assentamento, vem construindo juntamente com a Pastoral da família sua capela e a arrecadação da festa, será para o avanço desta construção.

O Ver. Jubenick confirma presença e apoio a iniciativa.

Universidade, entre agroecologia e agronegócio

22/11/2013


Qual deveria ser o papel do ensino superior de Agricultura, num mundo que enfrenta fome e crise socioambiental planetária?

Por Luciana Jacob | Fotografia: Jorge Luiz Campos

Como instituição social que é, a universidade expressa a estrutura e o modo de funcionamento da sociedade, em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão e em sua gestão. Assim, tal qual a sociedade, a universidade é constituída não só por diferentes visões de mundo, como principalmente por visões conflitantes: a produção de conhecimento e sua incorporação nos currículos universitários são processos atravessados por relações de poder.
A articulação dos conhecimentos existentes com o sistema econômico vigente orienta a formação de profissionais para as demandas explícitas do mercado. Isto fica evidente nas formas curriculares, na escolha de quais conhecimentos devem fazer parte da formação e tornar-se objetos de pesquisa e, principalmente, nas ausências que denunciam o descaso legado a projetos contra-hegemônicos. As atividades universitárias foram atingidas por forças que amplificaram sua condição de dependência à globalização neoliberal, afastando-se das demandas sociais necessárias para um projeto democrático de país. Elas têm se aproximado do mundo empresarial, relegando a segundo plano o interesse público.
Social e historicamente construídos, os saberes produzidos pela universidade são eleitos por determinados grupos sociais como legítimos, credíveis e merecedores de serem reproduzidos a determinados grupos sociais.


Que saberes e grupos sociais são incluídos e quais são excluídos da universidade e, em decorrência, quais divisões sociais são produzidas e reforçadas? Qual o significado da ausência de determinados saberes na universidade? É um silêncio genuíno ou fruto de um silenciamento, ou seja, de uma imposição epistemológica?
A degradação ambiental, o risco de colapso ecológico e o avanço da desigualdade e da pobreza são sinais muito graves da crise do mundo globalizado. Na agricultura, assistimos à perda da soberania alimentar, à fome, à violência no campo, à perda de diversidade genética e dos solos, ao avanço da concentração de terras, ao desmatamento, ao envenenamento por agrotóxicos. Paralelamente, temos assistido a uma ofensiva aterradora de setores conservadores do Congresso Nacional sobre os direitos fundamentais de indígenas, contra o Código Florestal e a Lei de Biossegurança. Presenciamos a aprovação indiscriminada de transgênicos, sem os estudos necessários e a devida responsabilidade social e científica.
De modo predominante, a universidade contribui para a manutenção do paradigma hegemônico, formando pessoas aptas a lhe dar continuidade e produzir conhecimento que alimenta e fortalece seus preceitos. Na área de Ciências Agrárias, as atividades acadêmicas geralmente se articulam em torno do paradigma do agronegócio como cânone de desenvolvimento do país. E, como sabemos, a razão que permeia o agronegócio tem como características o capitalismo e a globalização neoliberal; a total dependência de insumos finitos e externos ao sistema agrícola; a simplificação genética; a concentração de terras e riquezas; entre outros – aspectos completamente avessos à sustentabilidade socioambiental.
A organização das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) divulgou recentemente o Relatório de 2013 sobre Comércio e Meio Ambiente, intitulado “Acorde antes que seja tarde demais: torne a agricultura verdadeiramente sustentável agora para a segurança alimentar em um clima em mudança” (em tradução livre do inglês). O relatório, para além de alertar sobre os danos do paradigma hegemônico de produção agrícola, aponta a adoção da agroecologia como fundamental para evitar o agravamento da crise socioambiental e prováveis crises alimentares futuras – exatamente o oposto do que vem sendo desenvolvido pela grande parte das universidades brasileiras.
A construção de uma racionalidade ambiental para o enfrentamento destes problemas – em oposição à racionalidade econômica – exige a elaboração de novos saberes e, principalmente, a participação dos grupos historicamente silenciados e que mais sofrem as consequências nefastas da crise da modernidade na construção destes saberes. No espaço da universidade, isto implica a internalização das discussões socioambientais nas atividades de ensino e pesquisa, a abertura do diálogo com outras formas de saber e o repensar do papel da extensão universitária na perspectiva que Boaventura de Sousa Santos chama de ecologia de saberes.
Assento esta ideia em três pressupostos. A abundância de conhecimento no mundo é muito superior ao o conhecimento disponível em um currículo de determinada área. Além disso, a escolha de quais conhecimentos são legítimos e válidos é feita pelos grupos sociais dominantes e que assim o são pois historicamente oprimiram os grupos sociais hoje excluídos. Por fim, esta relação de poder guarda em si a força da hierarquização: os saberes que não passam nesse crivo são considerados alternativos, lendas, crenças, locais, ou seja, são descredibilizados.
Como avançar na construção de conhecimento socioambiental destinado à transformação social, quando a cultura e os saberes de camponeses e camponesas foram marginalizados e deslegitimados? Como dissolver o muro que tem separado a universidade das lutas sociais de modo geral e, especificamente, da agroecologia e soberania alimentar?
Proponho três alternativas que, se não completas e definitivas, se configuram como desafios para estas transformações.
Primeiro: mudanças nas prioridades da universidade – o que, como e para quem pesquisar e ensinar – não se operam de forma desconectada das estruturas sociais. Embora possa ser espaço de resistência, questionamento e promoção de transformação social, a universidade é sobretudo reprodutora de paradigmas mais amplos e funciona de acordo com dinâmicas sociais que por vezes a transcendem. Assim, não há possibilidade de se construir conhecimento contra-hegemônico de forma descolada dos grupos que mais sofrem as violências do conhecimento hegemônico nem à revelia de outros setores da sociedade. Há a necessidade de se avançar para uma ecologia de saberes que, segundo Boaventura, é o confrontamento da monocultura do saber e do rigor científico pela identificação de outros saberes e de outros critérios de rigor que operam credivelmente em práticas sociais.
O segundo é que as mudanças não podem ser implementadas apenas por alguns, mas é pela força de alguns poucos que elas ganharão projeção institucional. Sua promoção faz sentido em contextos específicos, com lutas conectadas com a história de cada instituição, apesar de fortalecerem e serem fortalecidas por lutas mais amplas, de outros grupos sociais, de outros lugares, de outros movimentos, de outras escalas e outras identidades culturais – ou seja, inserida em uma globalização contra-hegemônica.
O terceiro é que não há possibilidade de se pensar a inclusão de saberes socioambientais na universidade sem que isto seja tratado em termos epistemológicos e metodológicos. Epistemológicos porque promover o debate sobre sustentabilidade na universidade requer uma ecologia de saberes que luta contra a injustiça cognitiva. E metodológicos, uma vez que a inserção deste saber, pela sua própria complexidade, está imbricado também no questionamento crítico acerca dos métodos e estruturas em que se pauta atualmente o ensino superior.


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

FETRAF/RN realiza formação sobre CNIS

Ver. Jubenick - Coord. da FETRAF Mato Grande
A FETRAF-RN está realizando hoje (21) e amanhã (22) um evento de formação com 02 representantes de cada um de seus sindicatos de todas as regionais. O tema da formação é o Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS - dos Agricultores(as) Familiares Segurados Especiais do INSS.

O evento está acontecendo no Centro de Capacitação e Estudos em Metodologias e Tecnologias de Desenvolvimento Sustentável da Agricultura Familiar - CENTRAF.

A região do Mato Grande está participando com todos os seus sindicatos. Representando o SINTRAF GOSTOSO/RN, está o seu Presidente, o Sr. Jubenick Pereira e a Secretaria, a Sra. Juliana Noberto.

Com o funcionamento do CNIS, a Previdência Social espera agilizar, desburocratizar e dar maior rigor a concessão dos benefícios aos segurados especiais.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Gostoso/RN receberá 1º encontro da Juventude do FPES

Nos dias 23, 24 3 25 de novembro, Gostoso/RN receberá o I Encontro de  Juventude do Fórum Potiguar de Economia Solidária – FPES.

Inicio do evento será ao meio dia do sábado (23). A programação contem: oficinas temáticas, escambo, intercâmbio à feira agroecologica, planejamento de ações para a juventude da ECOSOL Potiguar e ainda a participação na 1ª Mostra de Cinema de Gsotoso/RN que também estará acontecendo esses dias.

Participarão do encontro jovens de 07 regiões do estado sendo: Trairi – Mato Grande – Assu Mossoró – Potengi – Terrasul – Terras Potiguaras –  Sertão do Apodi.

O Ver. Jubenick (PT), está apoiando a realização do evento, saúda todos os participantes e confirma presença. Para ele, este é um momento histórico para o movimento da economia solidária no RN.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

FOPP discutirá o PPA e a LOA nesta sexta (22)

O Fórum de Participação Popular nas Políticas Públicas de Gostoso/RN - FOPP, realizará nesta sexta feira (22) sua reunião ordinária. Em pauta, está a discussão sobre a proposta de PPA enviado pelo executivo à Câmara de Vereadores de Gostoso/RN. A reunião acontecerá a partir das 8h30min no Centro de Multiplo Uso.

O Ver. Jubenick Pereira (PT), que participará do debate, convida toda a população para acompanhar este momento de democracia e participação popular.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O PT do Mato Grande estará reunido neste sábado (28) em Gostoso/RN

Após o seminário regional do partido realizado em 03 de agosto do corrente ano no município de Pureza/RN, o PT no Mato Grande ganhou um novo rítimo e após reunião da coordenação do polo realizada em João Câmara/RN no último dia (31), decidiu chamar outro grande evento para dar continuidade ao debate de orientação de uma proposta de desenvolvimento rural sustentável iniciado no seminário acima mencionado.
Na ocasião, além da discussão sobre o desenvolvimento regional, o PT Mato Grande discutirá o PED 2013 e eleições 2014.
O Encontro neste sábado acontecerá na Câmara de Vereadores de São Miguel do Gostoso/RN a partir das 8h30min. A tarde, a partir das 14h, o grupo de petistas se reunirá com alguns prefeitos da região  para debater sobre a criação de consórcios municipais com foco na instalação dos Sistemas de Inspeção Municipal – SIM.

O PT Gostoso irá sediar este importante evento.  Segundo o Presidente Municpal do PT Gostoso, Hildemar Peixoto, este encontro será fundamental para orientar os próximos passos de encaminhamentos que garantirão a efetivação dos SIM´s.