O Conselho Nacional de
Desenvolvimento Rural e Sustentável (Condraf), órgão integrante da estrutura
básica do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), aprovou nesta
quarta-feira (5) resolução que trata das diretrizes e da organização que irão
subsidiar a construção da 2ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural
Sustentável e Solidário. A validação do documento foi realizada no plenário da
52ª Reunião Ordinária do Conselho, em Brasília (DF).
O texto da resolução foi aprovado por unanimidade pelos
participantes da reunião. Entre os assuntos deliberados, o documento traz
recomendações sobre a composição, o número de delegados, a metodologia e o
regimento interno da conferência. O material também será usado para estruturar
as conferências municipais, territoriais, estaduais e setoriais que ocorrem
anteriormente à edição nacional.
“A partir de hoje, institucional e legalmente, nós damos o
pontapé inicial no processo que organizará um documento referência que irá para
as instituições de todo o Brasil, com a metodologia que será utilizada para
recolher as observações oriundas de todas as partes do País e a organização de
centenas ou, talvez, de milhares de conferências envolvidas nesse processo”,
explicou o secretário executivo do Condraf, Roberto Nascimento.
A 2ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e
Solidário será realizada em setembro de 2013, também na capital federal. A
expectativa do Condraf é de que o encontro reúna 1,5 mil participantes. “A
segunda conferência nacional terá como resultado a criação de um Plano Nacional
de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, em uma perspectiva de pensar
o Brasil até 2030, o que é uma questão fundamental”, completou
Nascimento. A elaboração do plano dará continuidade
“A proposta apresentada hoje não é só do governo, nem só da
sociedade, é do Condraf que envolve essas duas dimensões. Demos um salto
inovador no sentido de estimular os debates nos municípios, nos territórios,
nos estados, para que esses entes da Federação também possam refletir a
situação do desenvolvimento local. Houve ainda inovação na definição de uma
conferência paritária de gênero, uma iniciativa inovadora que é fundamental
para enriquecer nosso processo de mobilização”, concluiu a conselheira do
Condraf e representante da Articulação no Semiárido Brasileiro (Asa Brasil),
Cristina Nascimento, que também é assistente social no Ceará.
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